Tomás Navarro Tomás delante na     Residencia de Estudiantes (Madrid)
Em 1929, depois de um longo período de preparação, e graças a um subsídio da Junta de Relaciones Culturales, iniciaram-se os trabalhos do ALPI. A maior parte dos inquéritos foi realizada em pouco tempo, entre 1931 e o Verão de 1936, altura em foram interrompidos devido à guerra civil e o seu director teve que exilar-se. Nos finais dos anos quarenta,vendo que a situação política se mantinha, Navarro Tomás decidiu enviar, para o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), em Madrid, os questionários dos inquéritos realizados antes da guerra; este organismo tinha herdado as competências do Centro de Estudios Históricos. Nos últimos meses de 1950, Lorenzo Rodríguez-Castellano e Manuel Sanchis Guarner, dois dos antigos colaboradores do ALPI, deslocaram-se a Nova Iorque para receberem os questionários e definirem com Navarro Tomás as questões metedológicas fundamentais a seguir, já que o CSIC se tinha comprometido a contratá-los a fim de tratarem dos inquéritos ainda por fazer e prepararem a edição do atlas.
Finalmente, depois de muitas vicissitudes, o CSIC editou, em 1962, um primeiro tomo de Fonética com 75 mapas. Porém, a publicação foi suspensa e não voltou a ser retomada. Abandonado o projecto, os questionários foram distribuídos pelos inquiridores responsáveis pelas três grandes áreas linguísticas peninsulares – Lorenzo Rodríguez-Castellano, Aníbal Otero e Manuel Sanchis Guarner, que, até então, se tinham encarregado do tratamento dos materiais.